terça-feira, junho 28, 2005

Salinas na Ria de Aveiro




"Das 253 marinhas em laboração nos anos 40, apenas 49 se encontravam em plena actividade em 1994, muitas delas em regime de aluguer. Presentemente, pouco mais de vinte se encontram ainda a laborar.
A vida do homem que faz a marinha – o Marnoto – é dura e a sua falta de instrução técnica é compensada pela sua larga e tradicional experiência. As alfaias que usa são seculares, o trabalho rudimentar e primitivo.Devido à acção rude das águas extremamente concentradas, os pés do marnoto apresentam-se chagados e castigados."
Esta é a realidade desta arte, como muitas outras a desaparecer aos poucos. Valham-nos certas iniciativas, tais como o "Ecomuseu da Troncalhada", de que já aqui falei anteriormente. Chegou a época da recolha do sal, e dessa forma irei nos próximos dias publicar uma sequência de fotografias que pretendem retratar a produção artesanal do sal. Espero que gostem, e já agora que comentem o que acharem por bem...

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